Hoje vamos falar sobre um assunto delicado e que merece nossa atenção: Autismo. Infelizmente no Brasil, o diagnóstico ainda é tardio, mas é possível identificar alguns sintomas ainda na primeira infância.
O Autismo, também é conhecido como Transtorno do Espectro Autista (TEA), causa problemas no desenvolvimento da linguagem, nos processos de comunicação, na interação e no comportamento social. Existem vários graus e tipos de autismo, por isso, os portadores podem ser bem diferentes entre si (tanto em gravidade, como no perfil dos sintomas apresentados).
Quanto antes for reconhecido os sintomas de Autismo, mais cedo o tratamento pode ser iniciado e apresentar um melhor resultado. O momento ideal para o diagnóstico (ou ao menos uma suspeita clínica) é entre 18 e 36 meses. O diagnóstico não aparece em exames de rotina, não é apontado no teste do pezinho, nem mesmo em ressonâncias ou tomografias. Ele é baseado em queixas familiares, escolares e com a avaliação médica estruturada e a impressão do especialista.
Os principais sintomas são: alteração de linguagem e comunicação, comportamento peculiar e redução evidente da interação social. Geralmente crianças de 2-3 meses observam rostos próximos, se voltam para as vozes de quem as chama e sorriem – já no caso do autismo, essas ações não tendem a acontecer.
Alguns outros indícios podem ser analisados como: dificuldade em olhar nos olhos, aparentam olhar vago e distante, falta de respostas quando são chamadas, dificuldade em estar em grupo e facilidade em ir com qualquer pessoa.
Para o tratamento não há um medicamento específico para a cura. Porém, existem diversas maneiras de tratar as funções cognitivas e funcionais da criança desde o momento em que ela foi diagnosticada. Por isso a importância do diagnóstico precoce.
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