A inclusão da criança autista nos mais diversos espaços de socialização, recreação e lazer é muito importante para o desenvolvimento e integração das mesmas, além de ser um direito fundamental.
Aproveitar momentos de diversão e lazer são as melhores formas de inclusão da criança autista, pois proporciona a integração com as outras, além do desenvolvimento de habilidades importantes durante a infância.
Por isso, nós da Brubrinq, hoje vamos falar sobre a importância de garantir a presença dessas crianças em todos os espaços de lazer. Continue a leitura!
O que são crianças autistas?
O transtorno do espectro autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por desenvolvimento atípico, manifestações comportamentais, déficits na comunicação e na interação social, padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados, podendo apresentar algumas restrições de interesses e atividades.
O termo autismo vem da palavra de origem grega “autos” cujo significado é “próprio ou de si mesmo”, sendo caracterizado como um distúrbio neurológico que surge ainda na infância.
De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no Brasil existem cerca de 2 milhões de autistas. E uma parcela desses casos são crianças, e elas precisam se desenvolver e conviver com as outras de forma saudável.
Promovendo a inclusão da criança autista
Cada vez mais os diferentes estabelecimentos e as instituições estão entendendo que é essencial promover a inclusão de todos os indivíduos, assim como as crianças com autismo. Espaços infantis devem estar preparados para promover a diversidade.
Ao participar de algumas atividades, a criança com autismo terá de seguir as instruções das brincadeiras, interagir diretamente com os amigos e emitir respostas, sejam elas vocais ou não. Para o caso de crianças não vocais, podem ser adotadas estratégias alternativas de comunicação, por meio de imagens ou textos, com o objetivo de sinalizar algumas ações. Essas atividades irão beneficiar o seu desenvolvimento físico e intelectual.
A inclusão da criança autista é sempre um tema inquietante frente à sociedade, principalmente se pensarmos que a síndrome traz consigo uma série de características que têm sido usadas como argumento para a não inserção desses indivíduos nos espaços comuns.
O problema é que, apesar de ser crescente o interesse pelo autismo infantil, fato que pode ser observado pelo grande número de estudos sobre o assunto, ainda faltam espaços, públicos ou privados, que garantam essa inclusão.
Com o objetivo de garantir melhores condições e mais participação na sociedade para crianças especiais, profissionais das áreas da Pedagogia e Psicologia têm se dedicado cada vez mais em estudar medidas inclusivas. Por isso, os ambientes de lazer estão tendo que ser adaptados para essa realidade.
Por que os espaços de lazer devem ser inclusivos?
Os espaços de lazer devem proporcionar a inclusão da criança autista, estando aptos a receberem indivíduos com qualquer tipo de deficiência. Pessoas com necessidades especiais têm o direito de frequentar todos os ambientes sociais e, por isso, o local deve oferecer as condições necessárias para o seu convívio.
Lembrando que o lazer e bem-estar é direito estabelecido em lei, de acordo com a Constituição Federal de 1988. Por isso, em 2009, foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça e da Cidadania o projeto de lei nº11.982, que tornou as adaptações nos parquinhos infantis obrigatórias.
Sendo assim, se o ambiente de recreação infantil ainda não é inclusivo, está na hora de adaptar o local!
Nós, da Brubrinq, desenvolvemos nossos projetos sempre pensando na acessibilidade e inclusão. Pensando nisso, trabalhamos com playgrounds inclusivos, ideias para a inserção de todas as crianças, para que elas consigam ter convívio social e possam se divertir da mesma forma que as demais.
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