Com a disponibilidade das vacinas chegando a faixa etária das crianças agora, no início de 2022, a perspectiva de volta às aulas torna-se muito mais animadora para os nossos pequenos, em especial depois de dois anos de isolamento e sem a possibilidade de conviver com amigos e professores em um dos espaços mais importantes da infância: a escola.
Apesar dos colégios privados e públicos já terem adotado regimes escolares híbridos — isto é, uma parcela das atividades educacionais e pedagógicas é realizada na escola, enquanto o restante é realizada de forma remota —, diretores e diretoras de escolas passarão a ter que lidar com a perspectiva de retorno integral às atividades.
Isso significa que passa a existir uma demanda nunca antes vista na história recente: preparar as escolas para a volta às aulas em meio a uma crise sanitária, com uma campanha de vacinação que ainda não foi capaz de imunizar satisfatoriamente todas as crianças.
Foi pensando nos inúmeros e inevitáveis desafios que serão enfrentados pelas equipes de gestão escolar que nós, da Brubrinq, preparamos o material abaixo, buscando dar dicas aos profissionais da educação sobre como eles podem adaptar a estrutura escolar para receber os seus alunos de forma segura e efetiva.
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Boa leitura!
Avaliações preliminares: da qualidade do ensino até o preparo infraestrutural
Notamos duas principais preocupações que vêm tirando o sono dos gestores educacionais:
- Como recuperar a qualidade do ensino presencial depois de dois anos de ensino remoto?
- Como garantir que a infraestrutura da escola possa ser satisfatoriamente adaptada para receber os alunos e mantê-los seguros?
Ambas as questões apresentam graus diferentes de complexidade, ao mesmo passo que expõem falhas estruturais da própria escola, que são obstáculos na hora de preparar a equipe docente e técnica para a volta às aulas.
Nesse sentido, traçar um bom planejamento é vital para um retorno bem sucedido às atividades. Portanto, garanta que há plena e abundante disponibilidade de materiais de higiene, como máscaras, álcool em gel e sabonetes, e que a equipe médica da escola está bem equipada para lidar com quaisquer acidentes que possam vir a ocorrer.
Já naquilo que toca a recuperação de um ensino de qualidade, aconselhamos que diversas reuniões com o corpo docente sejam realizadas, a fim de ouvir de cada professor(a) quais foram as maiores dificuldades encaradas durante o ensino remoto e como elas impactaram no desenvolvimento das crianças.
Com essas preparações em mãos, será mais viável traçar um plano contundente de volta às aulas, considerando que estratégias de ensino e de segurança serão postas em prática com base em análises técnicas e minuciosas da conjuntura escolar como um todo.
Práticas pedagógicas: unindo a diversão a segurança
Todos os pais e mães podem atestar sobre o impacto devastador que o isolamento social e as perdas humanas durante a pandemia tiveram sobre seus pequenos — em especial para aqueles que não puderam ver ou interagir com seus amigos.
Ainda que não possamos apagar esse trauma do coração das nossas crianças, podemos estimular que elas compensem pelo tempo perdido com a volta às aulas.
Para tanto, é interessante que as escolas elaborem atividades de integração entre os alunos, especialmente durante as primeiras semanas de retorno às aulas, buscando que os alunos possam reconquistar o seu senso de pertencimento e sentimentos de amor e amizade.
Mas note: a segurança ainda deve ser uma prioridade.
Dito isso, há espaço para elaborar atividades educacionais que unam os alunos através de brincadeiras ao mesmo tempo que elucidam questões sobre higiene, saúde pública, cuidado com o próximo, e demais temáticas oriundas do desenvolvimento infantil.
É possível, por exemplo, atividades ao ar livre e nos playgrounds, que diminuem o risco de transmissão de doenças sem ter que comprometer a diversão da criançada.
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