investimento em playgrounds

Investimento em playgrounds: como influencia no desenvolvimento da cidade

O investimento em playgrounds e em demais tipos de áreas públicas de lazer é algo que muitos governos e prefeituras ainda não encaram com bons olhos, já que a aplicação de verba pública em uma boa infraestrutura de lazer para a população ainda é considerada como um gasto, e não um investimento.

Sabemos que este é um problema de perspectiva que, infelizmente, transcende a esfera do lazer público e acomete demais setores sociais que requerem a manutenção financeira do Estado (como saúde, educação, segurança, etc.), e quando falamos da noção de direito à cidade, a falta de investimento em áreas de lazer bem equipadas é tão prejudicial quanto nos demais setores.

Isto porque acaba sendo não apenas uma forma de negação do já mencionado direito à cidade, mas também do direito à infância, privando inúmeras crianças e jovens de poderem usufruir dos espaços públicos que são seus por direito e contribuindo para a precarização do desenvolvimento infantil como um todo.

Dadas as nítidas problemáticas que a falta de investimento em playgrounds pode trazer para o desenvolvimento das cidades e dos seus cidadãos, nós da Brubrinq trazemos hoje um breve artigo em que examinaremos a relação entre o lazer e o desenvolvimento urbano, que efeitos ela gera para a população e porque um investimento em playgrounds é vital para assegurar a cidadania de todos.

 

Boa leitura!

 

Lazer nas cidades: luxo para poucos ou direito para todos?

A noção de “direito à cidade” foi concebida pelo filósofo francês Henri Lefebvre, o qual considerou que são os cidadãos, em sua esfera humana de desenvolução, que retém direito sobre o desenvolvimento urbano das cidades, adequando e ocupando os espaços de convivência social às suas necessidades básicas e complexas — o que se estende às áreas de lazer.

Como mencionamos no começo do texto, o investimento em playgrounds não é amplamente considerado um investimento por uma grande parcela do poder público, que crê na perspectiva de que as áreas de lazer não são vitais para o pleno desenvolvimento da cidade e dos seus habitantes — especialmente os pequenos cidadãos. 

E este é um efeito geral que explica o amplo cenário de despreparo dos parques públicos, especialmente os playgrounds infantis, já que os benefícios que os parquinhos oferecem para o desenvolvimento motor, cognitivo e social dos nossos pequenos são completamente ignorados pelas prefeituras.

E o problema se torna ainda mais candente quando levamos em conta as crianças portadoras de algum tipo ou grau de deficiência (motora ou cognitiva, por exemplo), afinal, se os parquinhos, como existem hoje, não são capazes de acolher crianças que não precisam de brinquedos e equipamentos inclusivos, imagine como deve ser para as crianças que precisam de tal aporte técnico…

Como resultado, os espaços que deveriam ser dedicados ao pleno desenvolvimento físico, cognitivo, social e cidadão das crianças acaba se tornando infelizes áreas de desperdício de potencial formador, considerando que o investimento em playgrounds é tão ínfimo que a maioria se encontram em condições insalubres e perigosas para as crianças.

Nesse sentido, Lefebvre também considera que há uma dicotomia perceptível em como as áreas de lazer são aproveitadas, notando que há uma tendência a exclusão social de certos cidadãos que não se adequam a expectativas sociais, nominalmente preconceituosas — o que é o caso de crianças portadoras de deficiência que tem seus direitos à infância e ao lazer praticamente negados.

 

Os playgrounds como locais de formação cidadã e de saúde infantil

O investimento em playgrounds acaba sendo, efetivamente, uma forma de estimular a saúde, bem-estar e formação social das crianças através do lazer. 

Através das inúmeras brincadeiras realizadas pelos pequenos, eles estão desenvolvendo uma ampla gama de capacidades motoras e cognitivas, desde o condicionamento ósseo e muscular em brincadeiras como pega-pega e pular corda, até o pensamento lógico e estratégico em outras atividades como pique-esconde em equipe e futebol.

E sem falar na formação social e cidadã que as crianças tem ao interagir com seus pares, especialmente quando tem a chance de brincar com crianças portadoras de deficiência, o que ensina as crianças de forma empírica sobre o respeito e a celebração das diferenças, rompendo com a normatividade excludente que é socialmente reforçada.

 

O investimento em playgrounds como uma necessidade

Esperamos que tenha ficado aparente ao longo do texto a verdadeira necessidade de investir na construção e manutenção de playgrounds, não apenas para o benefício imediato das crianças, mas também para a nutrição de uma cidade mais acolhedora, justa e próspera — onde o Sol e o parquinho são para todos.

E como o direito ao lazer e o desenvolvimento infantil são pilares dos negócios da Brubrinq, te convidamos a visitar o nosso site e conhecer a nossa linha de produtos para a instalação de parquinhos bem equipados e inclusivos!

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